segunda-feira, 24 de agosto de 2020

1º ANO - GLOSSÁRIO - CAPÍTULO 7 - UMA VISÃO GERAL DA CÉLULA


1º ANO - GLOSSÁRIO - CAPÍTULO 7

UMA VISÃO GERAL DA CÉLULA

MICROSCÓPIOS





Microscópio

Micrografias

Micrótomo

Seres Eucarióticos

Seres Procarióticos

Faremos um teste oral, valendo como ponto-extra, sobre os tipos de microscópios existentes. 

Estudem estes tipos de microscópios e onde são usados, pois também é assunto para o teste ou para a prova bimestral.


TIPOS DE MICROSCÓPIOS



Microscópio Óptico (Luz)





É um instrumento usado para ampliar, com uma série de lentes, estruturas pequenas impossíveis de visualizar a olho nu. É constituído por um componente mecânico que suporta e permite controlar um componente óptico que amplia as imagens. No microscópio ótico, a luz que chega aos nossos olhos para formar a imagem, atravessa primeiro o objeto em estudo. Por isto, o material a ser observado não pode ser opaco. Muitas vezes, para se obter material biológico translúcido o suficiente para ser bem observado ao microscópio, é preciso preparar convenientemente o material que quer estudar. Para isto são feitos cortes muitos finos, de preferência com uma máquina semelhante a um fatiador de presunto, chamada micrótomo. O material a ser cortado recebe um tratamento de desidratação e inclusão em parafina que facilita o manuseio e permite que sejam cortadas fatias muito finas.



Microscópio de Fluorescência Comum 


Resultado de imagem para Microscópio de Fluorescência Comum

Certas substâncias gozam da propriedade de emitir luz quando excitadas por radiações de certos comprimentos de ondas (normalmente ultravioleta), podendo combinar-se a certas substancias presentes nas células permitindo a localização de determinadas estruturas. A aplicação destas substâncias como corantes estão hoje, estão fortemente ligados com métodos imunocitoquímicos, os quais permitem localizar e quantificar o caminho percorrido de moléculas específicas dentro do tecido em questão. Exemplo quando se injeta no tecido animal antígeno com coloração inflorescente, este se ligará no órgão em questão ao seu anticorpo específico, assim o local de ação de onde se encontra o anticorpo dá para ser encontrado. 

A técnica usa agentes químicos que emitem luz visível que pode ser verde, laranjada ou vermelho. Uma vantagem da microscopia de fluorescência é que podem ser aplicados a células vivas para se determinar a concentração intracelular de íons de Ca+ e H+ podendo ser utilizado como forma de monitoria do pH de células vivas.

Microscópio de Fluorescência Confocal 



No microscópio confocal, a iluminação é feita por um feixe delgado de raios laser, que varre o corte iluminado, ponto por ponto, em determinado ponto da célula, realizando um verdadeiro “corte óptico”. A imagem é formada exclusivamente pelas estruturas que estão no plano de varredura, sem que os componentes celulares situados em outros planos contribuam para a formação da imagem.
Geralmente, as células são submetidas a um composto fluorescente e a luz emitida é processada num computador, que envia sinais para formação da imagem na tela de um monitor de vídeo. As imagens dos “cortes ópticos” assim obtidas podem ser armazenadas em computador e utilizadas para construir uma imagem tridimensional, ou para cálculos de comprimento, área, volume e ouras análises de acordo com a finalidade do estudo.

Microscópio de Contraste de Fase e Interferência de Nomarski 

Imagem relacionada

O método do contraste de fase é muito bem aplicado na visualização de características estruturais muito sutis e células únicas contidas em espécimes muito finos (< 5 µm) e não coloridos, que são muito pobres em contraste. 

Requerimentos: objetivas especiais, condensadores especiais.

Microscópio de Polarização 


Resultado de imagem para Microscópio de Polarização


É utilizado na observação de materiais que sejam birrefringentes (estruturas anisotrópicas, com índices diferentes de refração como músculo, ossos, celulose, fibras, cabelos, cristais, etc.). 


O microscópio de polarização possui dois prismas: um polarizador e outro analisador. A luz ao penetrar em estruturas como as citadas se desdobra em duas. O prisma deixa passar uma das vibrações luminosas, mas não a outra, de modo que as estruturas que forem isotrópicas serão canceladas e no seu lugar ficará escuro. As estruturas birrefringentes (anisotrópicas) produzirão um tipo de vibração luminosa que passará, ficando brilhante. Somente as estruturas birrefringentes aparecerão brilhantes, ficando o restante do material escuro.

Microscópio Confocal Laser 

Resultado de imagem para Microscópio de Polarização

Possui uma série de peculiaridades que prime observar material espesso, sem corar, vivo ou não, pois focaliza diferentes planos focais, obtendo-se cortes ópticos. Ele trabalha, geralmente, com o mesmo tipo de sistema óptico usado pela florescência convencional, com a diferença que neste, todo o campo fica iluminado enquanto que no LSM, o sistema óptico focaliza somente um ponto em determinada profundidade no espécimen. Uma fonte luminosa bastante forte e brilhante é requerida e desse modo usa-se o laser. A luz do laser passa por um pequeno orifício e ilumina um único ponto do espécimen. A fluorescência emitida pelo material é coletada e conduzida para um detector, que possui um segundo orifício pequeno. Dessa forma a imagem final que teremos é aquela captada pelo segundo orifício.

Microscópio Eletrônico de Transmissão 

Resultado de imagem para Microscópio Eletrônico de Transmissão

Por sua vez emprega feixes de elétrons. Estes após atravessarem a célula chegam a uma tela fluorescente onde formam uma imagem visível sobre uma chapa fotográfica que depois serão reveladas podendo ser ampliadas 2 a 4 vezes, sendo chamadas de micrografias. Os elétrons desviados por certas estruturas da célula não contribuirão para formar a imagem e aparecem escuras e são chamadas de elétron-densas. Os componentes celulares que desviam uma pequena percentagem de elétrons aparecerão em diversas tonalidades de cinza. As técnicas de coloração empregadas para observação nestes tipos de microscópio são metais pesados como o ouro, o ósmio, urânio e chumbo. Hoje limite de resolução de um microscópio eletrônico de transmissão é 40.000 vezes melhor do que a resolução do microscópio óptico e 2 milhões de vezes melhor que a resolução do olho humano. No entanto não se é possível ainda aproveitar inteiramente a capacidade resolutiva dos melhores microscópios eletrônicos assim ele passa somente a ter 2.000 vezes melhor resolução dos microscópios óticos.

O Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) 

Imagem relacionada

Tornou-se um instrumento imprescindível nas mais diversas áreas: eletrônica, geologia, ciência e engenharia dos materiais, ciências da vida, etc. Em particular, o desenvolvimento de novos materiais têm exigido um número de informações bastante detalhado das características microestruturais só possível de ser observado no MEV. Podemos afirmar que onde haja um grupo de desenvolvimento de materiais, há a necessidade de um MEV para as observações microestruturais. O MEV tem seu potencial ainda mais desenvolvido com a adaptação na câmara da amostra de detectores de raios-X permitindo a realização de análise química na amostra em observação. Através da captação pelos detectores e da análise dos raios-X característicos emitidos pela amostra, resultado da interação dos elétrons primários com a superfície, é possível obter informações qualitativas e quantitativas da composição da amostra na região submicrométrica de incidência do feixe de elétrons. Este procedimento facilita a identificação a de precipitados e mesmo de variações de composição química dentro de um grão. Atualmente quase todos os MEV são equipados com detectores de raios-X, sendo que devido a confiabilidade e principalmente devido a facilidade de operação, a grande maioria faz uso do detector de energia dispersiva (EDX).

Microscopia Crioeletrônica

Imagem relacionada
Permite o exame de espécimes biológicos hidratados, não fixados e não corados diretamente no microscópio eletrônico de transmissão, fato que não ocorre em microscopia eletrônica convencional que em particular pela ausência de água faz com que macromoléculas fiquem desnaturadas e não funcionantes. Para se preservar essa estrutura, no entanto o material é congelado em nitrogênio líquido a uma temperatura de (-196 ºC) impedindo assim evaporação.



Referências

http://ciencia.hsw.uol.com.br/microscopios-de-luz3.htm - Acesso em: 15 maio 2019.

http://estudodomicroscopio.blogspot.com.br/2012/03/tipos-de-microscopio.html - Acesso em: 15 maio 2019.

http://microscoptica.blogspot.com.br/2013/04/tipos-de-microscopios.html - Acesso em: 15 maio 2019.

http://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/07/tipos-de-microscopios.html. Acesso em: 15 maio 2019.

http://www.prolab.com.br/blog/saiba-quais-sao-os-tipos-de-microscopios-existentes/ - Acesso em: 15 maio 2019.

http://www.tiposdemicroscopio.com/ - Acesso em: 15 maio 2019.





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