Viagens no Tempo, Túneis no Espaço e suas
implicações na história da Humanidade.
Se olharmos as distâncias entre
as estrelas e a limitação das velocidades dos corpos, somos levados a pensar
serem viagens interestelares incompatíveis com nosso sistema biológico.
Estaríamos, assim, fisicamente presos a uma região ínfima do universo (a
uma região ínfima do espaço-tempo)!
Mas “Viagens no Tempo” (transportar-se para o passado ou futuro) e “Túneis no Espaço” (transportar-se de um local a outro sem passar por locais intermediários) serão possíveis ou isso é apenas ficção? Estaria aí a possibilidade de um dia nos tornarmos “cidadãos de todo o universo”?
A ciência, hoje, ainda não
responde a essa pergunta, apesar de vários pesquisadores, mundo afora, estarem
procurando por sua resposta, principalmente, nos “meandros” da teoria da
relatividade de Einstein.
A “Relatividade Geral” não
apenas nos mostrou uma estreita relação entre matéria, tempo e espaço (os
constituintes do universo), mas transformou tempo e espaço de um “palco
passivo”, onde os eventos ocorrem, a “participantes ativos” na dinâmica do
universo.
Segundo essa teoria, o tempo
pessoal de alguém medido por seu relógio de pulso sempre aumenta, exatamente
como nas teorias anteriormente existentes. Mas a “Relatividade Geral” nos
mostra a possibilidade que o espaço-tempo possa ser deformado ao ponto de você
partir em uma nave espacial e retornar antes mesmo de começar a viagem.
Buracos de Minhoca
Isso poderá acontecer se
existirem “tubos de espaço-tempo” interligando diferentes regiões do espaço e do
tempo (os chamados “buracos de minhoca”).
Viagens no espaço-tempo
ocorreriam através desses “tubos”. Você entraria no “buraco de minhoca” por uma
de suas extremidades e sairia imediatamente pela outra extremidade em local e/ou
tempo diferentes.
Ao lado apresentamos a idéia
básica de construção de uma máquina do tempo, a partir da "captura"
de um "buraco de minhoca".
Máquinas do
"Espaço-Tempo"
Como seriam os “aparatos” (será
que podemos chamar de “máquinas”?) responsáveis por essas “viagens”? Como esses
aparatos detectariam e nos introduziriam em um “buraco de minhoca”? Falarmos
sobre características dessas máquinas certamente é muito antecipado, embora
possamos vislumbrar algumas generalidades.
Será
que esses aparatos serão como que espaçonaves ou pranchas com as quais
surfaremos pelo espaço-tempo? Serão máquinas que independentemente de suas
localizações nos tirarão de uma posição qualquer e nos levarão para
outra posição no espaço e/ou no tempo? Ou serão terminais, como
que aeroportos, dessas viagens?
Falando apenas em possibilidades (ficção), fiquemos com essa última.
(Ainda mais porque as duas primeiras opções nos levariam à inquietante
pergunta: -Porque não temos registros de visitas de seres do futuro?)
Vamos admitir então que “máquinas do espaço-tempo” serão “terminais” nessas
viagens. Você entrará em uma dessas máquinas e será “transportado” para outra
máquina, no passado, presente ou futuro, no mesmo ou em algum outro local do
universo.
Se
for assim, viagens no espaço-tempo ocorrerão entre máquinas. Você terá que
ter uma dessas máquinas pra se lançar a uma dessas viagens ou para receber um
viajante.
Admitindo a
existência de outras civilizações em nossa e em outras galáxias, no nosso passado,
presente e futuro; a partir do momento que uma civilização construir uma dessas
máquinas, ela se “ligará” às demais civilizações que já tenham construído a
sua. Ela se ligará não só a seu próprio futuro como a outras civilizações;
independentemente da localização dessas civilizações no espaço e no tempo;
bastando apenas que essa civilização já tenha a sua máquina.
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