sábado, 10 de março de 2012

Doenças Sexualmente Transmissíveis - Sífis

SÍFILIS - Quem me conhece?


A sífilis é uma doença infecciosa e contagiosa causada por uma bactéria: a Treponema pallidum. Ela é adquirida, principalmente, via contato sexual desprevenido, com parceiro infectado. Pode ser transmitida de mãe para feto: sífilis congênita.



Conhecer sobre ela é de extrema importância, uma vez que, não sendo curada, pode manifestar complicações sistêmicas e, inclusive, causar problemas como cegueira, paralisia e danos cerebrais.

Seus principais sintomas podem ser confundidos com o de outras doenças sexualmente transmissíveis. Assim, o diagnóstico confirmatório deve ser feito, buscando em amostras de sangue a presença de anticorpos anti-Treponema neste material.



A presença de ínguas na virilha e de pequenas feridas de bordas endurecidas e profundas, ambas indolores, são características da primeira fase. Essas manifestações surgem aproximadamente 15 dias após o contato com a bactéria e, entre três e seis semanas, desaparecem sem deixar cicatrizes. Em razão dessa última característica, o indivíduo pode acreditar que já se curou, deixando de fazer o tratamento.


Quando isso ocorre, após um período de latência que varia entre seis e oito semanas, a doença volta a se manifestar, afetando a pele e órgãos internos de acordo com o grau de comprometimento destes. Dores de cabeça e garganta, mal-estar, febre, além de perda de apetite e de peso são alguns sintomas. O surgimento de ínguas em outras regiões do corpo e lesões de pequeno diâmetro, róseas ou violáceas, planas e indolores são outras características da segunda fase desta DST. O indivíduo pode permanecer nesta por tempo indeterminado, podendo durar a vida toda.



A fase terciária é, na maioria das vezes, destrutiva e incapacitante. Ela consiste na evolução crônica da doença, apresentando sintomas relacionados aos órgãos mais debilitados por ela, podendo levar à morte.
A sífilis pode ser evitada com o uso da camisinha e tratada com a utilização da penicilina: procedimentos que evitam esta gama de complicações.



Recomenda-se que o infectado não tenha relações sexuais neste período.

Mulheres gestantes ou que desejam engravidar devem fazer o exame, a fim de prevenir uma possível contaminação do bebê.


Gente, esse assunto é sério, não pensem que o sexo é ruim, mas sim perigoso e que deve ser tratado com todo o respeito!



Abraços, professor Jimmy Oliveira

4 comentários:

  1. achei interessante sua preocupaçao em nos orientar mostrando atraves deste conteudo sobre as dsts,no mundo de hoje com tanta informaçao ainda existe muita gente que nao da minima pra este tipo de coisa pois acham que é algo que só acontece com os outros.
    Anne Amélia de Araújo Cunha.
    Turma 107 Ayrton Senna.

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  2. Oi Anne, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha esse pensamento, espero ter ajudado bastante com essas informações! Abraço!

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  3. Gostei muito do texto professor, sou professora de ciências da Escola Francisca Élzika e adorei a ideia do blog.

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  4. Obrigado professora Joelma, fiz para os meus alunos da escola Ayrton Senna e do Gonçalves Dias. Espero que você use esta ideia com seus alunos. O blog está fazendo 1 ano, este mês de setembro. Se preferir, pode divulga-lo aos seus alunos. Aceito sugestões de postagem. Ahh, não esqueça de segui-lo. Abraço.

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