quinta-feira, 27 de outubro de 2011

NASA cria mapa 3D do planeta Terra!!

Mapa topográfico foi feito em parceria com engenheiros japoneses

O mapa usou uma ferramenta japonesa chamada ASTER, acoplada na nave Terra, lançada pela NASA em 1999. O aparelho emite raios infravermelhos na superfície terrestre e calcula a altura da área conforme sua reflexão. Para alcançar o efeito 3D, os engenheiros imitaram o olho humano: eles sobrepuseram duas imagens bi-dimensionais da superfície, capturadas de pontos distintos. 


Segundo Mike Abrams, líder da equipe responsável pelo projeto, o mapa permite que civis tenham acesso aos dados topográficos de maior resolução possível. “E esses dados podem ser usado para muitas aplicações, desde planejar estradas e proteger terras com importância cultural e ambiental, a procurar por novos recursos naturais”, diz o cientista.
Crédito: NASA/GSFC/METI/ERSDAC/JAROS e ASTER Science Team

sábado, 22 de outubro de 2011

ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio em Roraima: Quem perdeu?

QUEM PERDEU O 1º DIA PODERÁ FAZER A PROVA DESTE DOMINGO, SEGUNDO MEC

A pontualidade é o primeiro ponto-chave, a primeira barreira que um candidato enfrenta para continuar concorrendo a uma vaga na universidade, porém, os brasileiros, ainda, continuam pecando neste importante quesito.

Muitos candidatos encontraram os portões fechados no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2011). As provas deste sábado (22) tiveram início às 13h no horário de Brasília e terminam às 17h30. No domingo (23), o horário é das 13h às 18h30 e, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), quem não conseguiu fazer as provas deste sábado poderá comparecer ao local de prova neste domingo. 

Ainda não há informações oficiais sobre o Enem em Roraima, mas a FolhaWeb apurou que o número de faltosos foi alto. A assessoria de imprensa do INEP informou que a perda das provas de sábado (ciências humanas e ciências da natureza) não implicam na eliminação do candidato. A nota zero em duas das cinco provas, porém, deve comprometer bastante a média final.  Trânsito, atrasos, confusão com o fuso horário foram algumas das justificativas dadas por estudantes ao G1 para chegar atrasado ao local de prova do Enem. Neste domingo, as provas de matemáticas, redação e linguagens e códigos começam também às 13h (horário de Brasília).
   
                  

Quem está nesta situação e vai usar o Enem para tentar uma vaga em universidades inscritas no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) pode ter poucas chances no processo seletivo. Mas o Inep recomenda a esses candidatos que participem do segundo dia de provas como forma de treinamento para o ano que vem e também para evitar traumas.Hoje e amanhã, 22 e 23 de outubro, mais de cinco milhões de pessoas farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em todo o país, sendo 16.322 em Roraima. Como a avaliação viabiliza o ingresso em duas instituições locais de ensino superior, a proximidade da prova deixa muitos alunos ansiosos. A adesão ao exame tem sido crescente, uma vez que ele garante o acesso a 100% das vagas do ensino superior no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFRR) e 20% nas vagas da Universidade Federal de Roraima (UFRR).

Os portões para provas abrirão a partir das 10h e serão fechados às 11h, horário local. Para realizar a prova do Enem é necessário apresentar um documento de identificação original com foto. No dia da prova, os candidatos devem ter em mãos a caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente, obrigatória para o exame, pois o uso de outra cor impossibilita a leitura óptica do cartão de respostas. Só poderão levar cadernos de questões alunos que saiam nos últimos 30 minutos que antecedem o término da prova. Os três últimos participantes presentes na sala de prova só serão liberados juntos.

Lembrem-se de se reservarem para o dia de amanhã, pois terão bastante tempo para se divertirem!!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Rio é descoberto embaixo do Rio Amazonas

Rio Hansa


Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas, a uma profundidade de 4 mil metros.
Os dois cursos d’água têm o mesmo sentido de fluxo - de oeste para leste -, mas se comportam de forma diferente. A descoberta foi possível graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica. A estatal procurava petróleo.


Fluidos que se movimentam por meios porosos - como a água que corre por dentro dos sedimentos sob a Bacia Amazônica - costumam produzir sutis variações de temperatura. Com a informação térmica fornecida pela Petrobras, os cientistas Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, e a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, identificaram a movimentação de águas subterrâneas em profundidades de até 4 mil metros.


Os dados do doutorado de Elizabeth, sob orientação de Hamza, foram apresentados na semana passada no 12.º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio. Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1974, os cientistas batizaram o fluxo subterrâneo de Rio Hamza.
Características
A vazão média do Rio Amazonas é estimada em 133 mil metros cúbicos de água por segundo (m3/s). O fluxo subterrâneo contém apenas 2% desse volume com uma vazão de 3 mil m3/s - maior que a do Rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas, de 2,7 mil m3/s. Para se ter uma ideia da força do Hamza, quando a calha do Rio Tietê, em São Paulo, está cheia, a vazão alcança pouco mais de 1 mil m3/s.

As diferenças entre o Amazonas e o Hamza também são significativas quando se compara a largura e a velocidade do curso d’água dos dois rios. Enquanto as margens do Amazonas distam de 1 a 100 quilômetros, a largura do rio subterrâneo varia de 200 a 400 quilômetros. Por outro lado, a s águas do Amazonas correm de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo do local. Embaixo da terra, a velocidade é muito menor: de 10 a 100 metros por ano.
Há uma explicação simples para a lentidão subterrânea. Na superfície, a água movimenta-se sobre a calha do rio, como um líquido que escorre sobre a superfície. Nas profundezas, não há um túnel por onde a água possa correr. Ela vence pouco a pouco a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.