segunda-feira, 19 de outubro de 2020

2º ANO - CAPÍTULO 7 - PARTE 1 - GMINOSPERMAS

2º ANO - CAPÍTULO 7 - PARTE 1
GIMNOSPERMAS




O grupo das Gimnospermas é composto por plantas que têm sementes, mas não produzem frutos. O nome Gimnosperma tem duas partes que vem do grego: GMNOS = NU e SPERMA = SEMENTE. Por isso é o Grupo das “SEMENTES NUAS”, sem o fruto que as protege. Nessa divisão encontramos plantas terrestres e adaptadas ao clima temperado e frio.

Exemplos de Gimnospermas:

Pau-brasil; Abeto; Cipreste; Zimbro; Teixo; Ephedra; Ginkgo; Spruce; Welwitschia; Conífera; Cicas; Ginkgophyta; Gnetum; Pinho.

As gimnospermas são plantas que produzem flores (Fanerógamas), além de raiz, caule e folhas, mas não têm frutos. As flores (ou estróbilos), são primitivas e as sementes são nuas (sem fruto).

As plantas com sementes são geralmente divididas em uma única classe, conhecidas como Sprematophyta, que está ainda subdividida em angiospermas e gimnospermas.



     As gimnospermas são vascularizadas, possuem alto porte, raiz, caule e folhas bem definidas, não possuem frutos e sua semente se localiza do lado de fora do ovário. O principal exemplo de uma gimnosperma é o pinheiro, já que sua semente fica envolvida por escamas, formando uma estrutura mais ou menos cônica (pinha).





Eles são capazes de produzir pólen para a fecundação e sua fecundação é siphonogamous, através de um tubo polínico. Gimnospermas dependem principalmente da polinização pelo vento e algumas angiospermas também são dependentes do mesmo agente.





As gimnospermas são as primeiras plantas terrestres a adquirir independência da água para a reprodução.





A palavra gimnosperma é derivada da palavra grega GYMNOSPERMOS, que significa “semente nua”. Angiospermas e gimnospermas são plantas com sementes. Embora, as diferenças são mais distintas, os pontos a seguir mencionados são algumas das semelhanças entre eles.



As gimnospermas são muitos importantes para o homem, pois é através dessas plantas que ocorre a maior parte da extração de madeira, papel e outras resinas, como os solventes, por exemplo.








No processo de reprodução, os cones masculinos liberam esporos, também de grãos pólen, que se espalham através do movimento dos ventos até encontrarem os cones femininos, que produzem a oosfera, formando um zigoto. Assim, no interior da pinha são formados os pinhões, produtos dos óvulos fecundados. Normalmente, após um ano, a pinha se abre e deixa cair os pinhões, que levados pelo vento, originarão uma nova planta se acharem condições adequadas.






As estruturas envolvidas na reprodução das gimnospermas são os estróbilos, ramos terminais modificados, que possuem folhas férteis denominadas esporófilos, produtoras de esporos. Existem dois tipos de esporófilos: o microsporofófilo, que produz micrósporos e o megasporófilos que produz megásporos. Os microsporófilos estão reunidos em microstróbilos que são os masculinos, e os megasporófilos que são os estróbilos femininos.






Em cada microsporófilos desenvolvem-se dois microsporângios. No interior de cada microsporângio formam-se vários micrósporos.


Os micrósporos, ainda no interior dos microsporângios, iniciam a formação do gametófito masculino. Este permanece dentro da parede do esporo (desenvolvimento endospórico) sendo formado por duas células: a célula do tubo ou vegetativa. A parede do micrósporo desenvolve duas projeções laterais em forma de asas. O micrósporo assim modificado passa a ser chamado de grão de pólen. 






Em cada óvulo existe um orifício no tegumento, denominado micrópila.

Em cada megasporângio ocorre meiose em uma célula-mãe de esporo, que originará quatro células haploides. Destas, três degeneram e apenas uma passa a ser megásporo funcional (n).

Em determinadas épocas do ano ocorre a polinização: grãos de pólen são liberados e, em função de suas projeções laterais, são facilmente transportados pelo vento, alguns desses grãos de pólen podem passar através da micrópila do óvulo, atingindo uma pequena cavidade do ápice do megasporângio, denominada câmara polínica, geralmente contendo líquido secreto pelo óvulo.

Após a polinização, o megaspório funcional sofre várias divisões mitóticas, dando origem a um gametófito feminino que acumula substâncias nutritivas.


No gametófito feminino diferenciam-se dois ou três arquegônios na região próxima à micrópila. Em cada arquegônico diferencia-se apenas um gameta feminino: a oosfera.





Enquanto isso, o grão de pólen, localizado na câmara polínica, inicia a sua germinação. A célula do tubo desenvolve-se, dando origem a uma estrutura longa, denominada tubo polínico. Essa estrutura perfura os tecidos do megasporângio, até atingir o arquegônio. A célula geradora divide-se, originando dois núcleos espermáticos, que se dirigem para o tubo polínico. Esses núcleos espermáticos são os gametas masculinos das gimnospermas.




Um desses núcleos espermáticos fecunda a oosfera, dando origem a um zigoto diploide. O outro gameta masculino sofre degeneração.


O zigoto diploide, originado da fecundação, desenvolve-se dando origem a um embrião diploide, que permanece no interior do gametângio feminino, haploide. O gametângio acumula substâncias nutritivas, dando origem a um tecido nutritivo haploide, denominado endosperma. Enquanto isso, os tegumentos endurecem, passando a formar uma estrutura denominada casca ou tegumento da semente.




A semente de gimnosperma é formada de:

Embrião: esporófito embrionário diploide;

Endosperma: tecido nutritivo, que corresponde ao gametófito, haploide, no qual está imerso o embrião;

parede do megásporo e megasporângio: estrituras diploides que protegem o embrião e o endosperma;


Casca: estrutura diploide formada pelo endurecimento do tegumento do óvulo.






Espero que ajude vocês de alguma forma. Estes são os slides que passo em sala de aula, através do Data-show.

Também disponho deste material em PDF, uma nova maneira de mandar material de estudo aos meus alunos de forma facilitada, através dos nossos grupos do Whats, de cada turma.

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